20 dezembro 2006

VII Memória

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segredava-te, do tempo o vão aspecto;
existias de noite como a letra
de todo o movimento, e das estrelas
o céu pintado ao fundo;
e distraído, às vezes, confessava
amar a tua pele como quem
quer dizer-te: não morras nunca mais.
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António Franco Alexandre
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1 comentário:

hfm disse...

belo! Boas FEstas e o melhor para 2007!